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Seiça:

Eduardo, André, Ricardo I(Valter 75´), Soquita, Daniel, Serafim , Martins, Helder, Bruno Fuma, Adérito (Prior), Giovani (Roberto)

Disciplina: Nélito(A),Ricardo(A),Daniel(A),Martins(A),Soquita(A)

Golo: Roberto(60´)

VILARENSE-2-SEIÇA-1 (Taça do Ribatejo)

De consciência tranquila!

Aguardava-se com alguma expectativa este derbi entre vizinhos e rivais (no valor e nos objectivos para a época em curso) com o Vilarense a beneficiar com o facto de jogar no seu reduto.

Apesar da ausência de algumas pedras influentes (Fialho, Pedro Renato e Miguel) o Seiça deslocava-se à terra do móvel acreditando num bom resultado. A equipa da casa moralizada pelo recente sucesso em casa do líder do campeonato apresentava-se na máxima força.

O Jogo começou equilibrado sob todos os aspectos. Ninguém demonstrava querer sair da Taça gratuitamente. Os da casa construíam o seu jogo em lançamentos longos para os seus rápidos atacantes Valter, Paulinho e Telmo enquanto o Seiça tentava construir a partir do meio-campo jogadas que possibilitassem a finalização a Fuma, Giovani ou Adérito. Com o decorrer do jogo os jogadores seicenses foram ganhando domínio no miolo e o Keeper da casa começou a sentir o perigo rondar a sua baliza. Adérito, Helder e Fuma foram neste período os jogadores mais ofensivos da sua equipa. Na resposta, a equipa da casa causava algum embaraço à defensiva de Seiça sobretudo através dos flancos onde Soquita e André sentiam por vezes a necessidade da ajuda do libero Ricardo. A meio deste primeiro tempo começou o calvário de lesões dos de Seiça: Giovani em jogada dividida sofreu forte contusão na perna esquerda e tem que abandonar e dar o seu lugar a Roberto. Pouco depois foi a vez de Adérito, também após lance aparatoso com um adversário, a pedir a substituição. Antes do descanso o Seiça teve a grande oportunidade desta primeira parte com a bola a embater na barra vilarense e na recarga Roberto, à boca da baliza, a ser incomodado no momento do último toque.

O período complementar trouxe um Seiça dominador pressionado alto com Roberto, Fuma e Prior a criarem sucessivos lances de perigo. Helder, no papel de nº 10 comandava exemplarmente a sua equipa, sempre bem secundado ora por Martins ora por Serafim, em tarde de grande fulgor. Foi pois com naturalidade que o golo surgiu: Roberto já dentro da área vilarense libertou-se do seu opositor directo e colocou o Seiça na frente do marcador com um remate cruzado e certeiro.

Os homens da casa sentiram o golpe e reagiram de imediato o que tornou o jogo mais vivo e emotivo. Deslumbrados pela vantagem os seicenses desconcentraram-se por momentos e o rápido contra-ataque da casa voltou evidenciar-se.Duplamente! Após remate ao poste esquerdo de Eduardo e em desespero Ricardo afastou o perigo com tanto esforço que se lesionou e obrigou a outra (a última) substituição. Com a entrada de Valter e o recuo de Helder para libero, o Seiça tentou reorganizar-se mas os da casa aproveitaram (bem) este período de instabilidade e, após novo lançamento para as costas da defesa seicense, e alguma hesitação de Eduardo, igualaram o marcador.

Surgiu então o “caso” do jogo: Prior, em ajuda à sua defesa, sofreu uma forte pancada na perna esquerda e ficou fora de combate. Para cúmulo da injustiça o jogador vilarense causador desta violência havia já sido sancionado com o cartão amarelo. Logicamente deveria ter sido expulso! O árbitro “fechou os olhos” e foi o Seiça a jogar com 10 até final! … (Sem palavras!!!)

Os da casa em superioridade numérica e moralizados pelo decorrer dos acontecimentos aumentaram a pressão tentando evitar o prolongamento. Assim aconteceu: em período de descontos, após deficiente alívio da defensiva seicense, o trinco Hugo atirou de longe e à sorte para a baliza de Eduardo e … a sorte sorriu-lhe.

Foi assim o adeus do Seiça à edição deste ano da Taça do Ribatejo: de consciência tranquila ! Embora reconhecendo o valor do adversário, o Seiça viu-se derrotado sobretudo pelas lesões (4!) e pela falta de coragem de um senhor a quem chamam árbitro.
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