Seiça:Eduardo,André,Ricardo
I,Nélito,Daniel, Miguel, Martins,
Pedro Renato, Helder, Roberto e
Prior
Não utilizados:
Foca-Edgar-Giovani
Golos:
Roberto(
5´,30´,35´) e Martins(60´)
Disciplina:
Prior(A),Pedro(A),Miguel(A)
SEIÇA-4
OURIENSE-1
Vitória da
experiência
Depois da feliz vitória em
Ferreira de Zêzere, esperava-se com enorme interesse este
sempre bem disputado derby entre
Seiça e Atlético. As condições
envolventes, tempo e público, colaboraram, tornando o jogo
ainda mais atractivo.
O Seiça,
como lhe competia, cedo demonstrou que mais do que o
espectáculo eram os três pontos que lhe interessavam. Com um
meio campo super-povoado composto por jogadores experientes e
tecnicistas (Miguel,Martins,Helder
e Pedro) , a equipa da casa dominou os primeiros minutos
criando alguma instabilidade na defesa
ouriense. Assim e muito cedo, aos 5 minutos, Roberto
abriu o activo beneficiando de uma deficiente saída do
guarda redes forasteiro. A partir
daqui o jogo equilibrou-se de alguma forma com as duas equipas
deliberadamente no ataque pondo à prova as duas defesas. Prior
teve oportunidade (desperdiçada) de ampliar o
score para a sua equipa mas
Chainho não lhe ficou atrás e
obrigou Eduardo à defesa da tarde impedindo assim a igualdade
no marcador.
Impondo-se progressivamente na
zona intermédia, os da casa começaram a controlar mais o jogo.
À meia-hora surgiu o segundo golo:
Miguel, desde a direita, cobrou um livre “direitinho” para a
cabeça do inevitável Roberto que elevou para 2-0. Atordoada
pelo golo e pela pressão alta seicense,
a equipa do Ouriense tardou em
reagir caindo repetidamente em situações de aflição. Num
desses ataques, Roberto, o terrível, conseguiu uma vez mais
escapar à marcação directa e, com a maior das calmas, bateu
Índio pela terceira vez.
Ao intervalo, o
Seiça tinha o jogo ganho. O
período complementar teve menos emoção e evoluções no
marcador. A equipa da casa tentou gerir a confortável vantagem
enquanto o seu antagonista tudo fez para salvar a sua honra. O
perigo continuou a rondar as duas balizas sem êxito para
nenhum dos lados até que à hora de jogo, o “velho” Martins pôs
em prática toda a sua experiência para bater um livre directo,
tornando a tarde de Índio num autêntico calvário. Cheirava a
goleada mas, honra lhe seja feita, a jovem e voluntariosa
equipa visitante nunca se entregou e chegou mesmo ao golo de
honra após excelente cruzamento e finalização de cabeça dentro
da área não dando chances, desta
vez, a Eduardo. Prior ainda teve
tempo para falhar escandalosa oportunidade que poderia ter
dilatado para números exagerados um resultado que desde muito
cedo pendeu para o lado de Seiça
devido sobretudo à superior qualidade e experiência dos seus
jogadores.