Não utilizados:
Foca-Edgar-Adérito-Giovani
Golos:Miguel
(25´),Martins(45´),Ricardo II (65´)
Disciplina:
Miguel(A),Martins(A),Helder(A)
SEIÇA
-3 OLIVAL - 0
Vitória natural
A paragem de campeonato do
último fim-de-semana serviu ao Seiça para recarregar
baterias e esquecer os resquícios de frustração da jornada
passada em Alburitel. Nada
melhor, para curar definitivamente esta última ferida, do
que uma vitória categórica sobre o (sempre) difícil
Olival-
tal era o objectivo dos jogadores
seicenses para este encontro.
Como lhe competia, a equipa
da casa entrou no jogo a mandar, embora com um futebol
(ainda) pouco esclarecido. Do outro lado, os jogadores
visitantes, desde cedo, mostraram algumas fragilidades nos
três sectores dando a imagem de uma equipa muito aquém
daquela da primeira volta.
Com o passar dos minutos e
sem claras oportunidades de golo, a equipa da casa parecia
duvidar de si, com um meio campo e ataque em nítida falta
de inspiração. Não foi pois de espantar que, aos vinte
minutos, surgisse o primeiro golo para o Seiça, no
seguimento de um pontapé de canto e finalizado por Miguel
no coração da área do Olival. Em vantagem no marcador, os
jogadores seicenses
libertaram-se um pouco mais e intensificaram a pressão
sobre o adversário na zona intermédia mas a finalização
continuava a ser tentada através de remates de meia
distância, por norma com pouca precisão. Pensava-se chegar
ao descanso com a equipa da casa na frente do marcador
pela vantagem mínima quando, em período de descontos, e
(novamente) após a marcação de uma bola parada, a cobrança
de um livre pela esquerda do ataque dos da casa permitiu a
Martins, solto na área dos seis metros, cabecear para o
fundo das redes do desamparado Gino.
O segundo tempo trouxe um
Seiça bem mais liberto de todos os fantasmas, com um
futebol mais alegre, agressivo e objectivo, não dando a
mínima chance ao seu
adversário da tarde. As oportunidades foram surgindo mas o
Olival tudo fez para evitar a goleada. À hora de jogo,
todas as dúvidas (que já não existiam) quanto ao nome do
vencedor foram dissipadas quando
Soquita levou tudo à sua frente até à linha de
fundo e ofereceu o golo a Ricardo II. Até final o teor do
jogo não se alterou: o Olival (sobretudo) a defender e o
Seiça (sobretudo) a denotar dificuldades na concretização
de oportunidades. O resultado não mais se alterou mas …
por culpa de Daniel que, chamado a converter uma grande
penalidade, permitiu a defesa de Gino.
Em suma, uma vitória natural
e tranquilizadora que permitiu ao Seiça isolar-se mais na
frente do campeonato.
