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Seiça:
Eduardo,
André, Fialho, Soquita, Daniel,
Serafim , Martins,
Helder(Miguel), Bruno Fuma (Valter),
Roberto Catita (Bruno Santos)
Disciplina: Daniel(A),Helder
(A),Miguel (A)
Golos: Roberto(20´e 85´),
Martins(35´),Fialho(45´), Daniel(70´)
SEIÇA
5 – MATAS 1
Golear sem brilhar.
O
Seiça, líder do campeonato, após
nova jornada, continuou invicto (única equipa da sua série)
tornando-se ainda a melhor defesa e o melhor ataque. Números que
dizem muito sobre o trabalho efectuado desde o início da época
pela equipa e sobre os objectivos prioritários e pragmáticos de
luta por uma classificação, sacrificando por vezes a estética
das suas exibições a favor dos resultados. Tal aconteceu neste
encontro.
Por se estrear
na condição de líder, esperava-se um Seiça
motivado e dominador perante um adversário, teoricamente dos
mais acessíveis. Porém, como já vem sido hábito, os jogadores da
casa demoraram a “sentir” o jogo. Assim, no primeiro quarto de
hora, quase nada de relevante se observou de parte a parte,
apesar de um ligeiro domínio dos homens da casa. Foi então que
Roberto, no seguimento de um canto e com um remate de pé
esquerdo, abriu o activo, conseguindo um golo de belo efeito. A
partir daqui o Seiça libertou-se um
pouco mais e as oportunidades começaram a surgir mas foram ou
desperdiçadas ou bem anuladas pela defesa das Matas. À meia hora
o capitão Martins aproveitou uma saída algo precipitada do
keeper visitante e, “do meio da
rua”, aumentou a vantagem para a sua equipa. Até ao intervalo
Catita, Roberto e Fuma tiveram possibilidade de dilatar ainda
mais o score mas foi Fialho na
marcação de um livre a seu estilo a acabar praticamente com a
história do jogo.
No período
complementar, com “jogo ganho”, o treinador da casa operou
substituições sobretudo com o intuito de entrosar e dar ritmo a
alguns jogadores (Miguel, Bruno Santos) a regressar à competição
após lesão. O ritmo de jogo alterou-se por completo com a equipa
da casa quase “desinteressada” do jogo, denotando alguns
jogadores excesso de confiança e falta de concentração, o que
permitiu à equipa visitante recuperar o seu orgulho e apontar o
seu golo de honra. Pouco ou nada de interessante se passou até
final, apesar dos golos de Robertos e Daniel que aproveitaram
toda a fragilidade defensiva do adversário. Ainda houve tempo
para duas expulsões de jogadores visitantes o que “desinspirou”
ainda mais os confusos jogadores da casa que caíram quase sempre
na fácil opção de um individualismo que não levou a lado nenhum.
Em suma, uma
goleada natural que se explica mais pela fragilidade do
adversário do que pelo empenho dos jogadores de
Seiça que, perante adversários mais
fracos têm tendência em cair num individualismo por vezes
primário.
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