Seiça:
Pedro(Foca),Ricardo
II,Daniel,Sérgio,Nélito,Fuma,Miguel
,Pedro Renato,Bruno
Santos,Roberto e
Adérito(Giovani)
Não utilizados:André
Disciplina:
Miguel(A),Pedro
renato(A)
OURIENSE 1-
SEIÇA-2
Salvar a
face.
Tendo tido uma triste despedida
do campeonato no seu reduto, os jogadores da equipa de
Seiça tinham, neste último
derbi da época, contra o eterno
rival Atlético, excelente oportunidade para se redimirem e,
pelo menos, deixar uma imagem mais condizente com o seu real
valor.
Como nos últimos jogos, o banco
de suplentes seicense apresentava
de novo poucas alternativas ao treinador Francisco Mendes.
Apenas Giovani era opção de campo
para além do guarda-redes Foca.
O jogo começou disputado e
equilibrado, com as duas equipas a entregarem-se à luta sem
receios nem preocupações defensivas. Neste primeiro quarto de
hora jogou-se sobretudo a meio campo, alternando-se esta
normalidade por raras ocasiões de perigo junto das duas
balizas. Com o passar dos minutos os visitantes começaram a
apoderar-se do domínio de jogo criando então várias
oportunidades para abrir o activo. Por várias vezes, Miguel,
em remates de longe, Bruno Santos e Roberto fizeram brilhar o
keeper da casa mas foi Bruno Fuma
que mais perto esteve do êxito quando rematou
(deficientemente) junto à marca de grande penalidade, após
sublime finta de Pedro Renato junto a linha de fundo e
respectivo cruzamento para a zona de finalização.
O segundo tempo trouxe um
Seiça igual ao da primeira
parte : dominador e empenhado na
procura da vitória. Foi, pois, sem surpresa que o
“ressuscitado” Bruno Santos inaugurou o marcador à passagem da
hora de jogo com um remate rasteiro e certeiro. Acusando o
golpe a equipa da casa reagiu obrigando todos os jogadores
seicenses a recuar e a defender a
preciosa vantagem. A toada do jogo mudou a favor dos da casa
apesar de não aparecerem grandes oportunidades de golo. Foi
pois com alguma sorte que o Ouriense
beneficiou de um desequilíbrio defensivo no lado esquerdo
seicense e chegou ao empate. De
imediato, os jogadores de Seiça
lançaram-se de novo sobre o seu adversário, pouco satisfeitos
com a igualdade que parecia agradar (mais) aos da casa. A
quinze minutos do fim dos noventa, de novo Bruno Santos
beneficiou de um excelente trabalho de Roberto e fuzilou o
desamparado keeper da casa,
repondo assim justiça no marcador. Até final apenas de referir
os ridículos 10 (!) de descontos contabilizados pelo árbitro
de um jogo que acabou por se tornar fácil para o
Seiça, sem duvida a melhor equipa
em campo.