Seiça:
Pedro,Ricardo
II,Daniel,Helder,Fuma,Serafim,Martins,Pedro
Renato,,Prior,Bruno
Santos(Roberto) e Adérito
Não utilizados:
Foca
Disciplina:
Martins(A+A),Daniel(A),Adérito(A),Prior(A)Hélder(A+A),
MINDENSE
1- SEIÇA-1
Traídos
pelo árbitro - Capitulo II
Após o ultimo desaire, no
seu reduto perante o Vilarense
e toda a polémica à volta da arbitragem, o
Seiça tinha em Minde a ultima,
embora ténue, esperança em chegar aos lugares de subida de
divisão.
Apesar de desfalcada (apenas
13 jogadores disponíveis entre os quais apenas um defesa
de raiz) os jogadores de Seiça
entraram no jogo desinibidos. A estratégia era simples:
tirar partido do sistema de três centrais, algo lentos, do
Mindense através de alas
(Ricardo e Fuma) rápidos. Assim o primeiro quarto de hora
foi de total domínio seicense
com, sobretudo Ricardo a criar sucessivos lances de perigo
pelo seu corredor direito. Os jogadores da casa pareciam
atordoados e surpreendidos pela atitude da equipa
visitante. Adérito, Martins,
Bruno Santos; prior e Ricardo tiveram oportunidades, nesta
fase, para chegar ao golo mas a concretização teimou em
não ter sucesso. Os da casa sem fio de jogo, com um
futebol desconexo e de repelões, apenas criaram perigo…
através de longos lançamentos da linha lateral. Ao
intervalo o nulo entre as equipas castigava com injustiça
os homens de Seiça.
No período complementar,
durante escassos 10 minutos, a equipa da casa pareceu mais
pressionante sobre a defesa
seicense mas sem nunca
incomodar o tranquilo Pedro. O jogo continuou, assim,
controlado pelos homens de Seiça
que a meio desta 2ª parte voltaram a criar lances de
perigo para a baliza do jovem keeper
mindense. Foi pois contra a corrente do jogo que, num
contra-ataque, H. Fuma carregou de forma irregular um
adversário e o árbitro não se fez rogado (ao contrário do
que acontecera em Seiça na
jornada anterior …) e sancionou com o respectivo
penalti. Na conversão do
castigo o avançado mindense
atirou ao lado. A partir daqui só deu
Seiça e novas oportunidades de golo surgiram
através de Adérito e Bruno
Santos e Prior mas só Roberto, entrado a meio deste 2º
tempo, com um belo “chapéu”, abriu o
score. Pouco depois o mesmo jogador teve a
possibilidade de ”matar” o jogo mas, isolado, disparou ao
lado. Chegou-se ao fim dos 90 minutos com o
Seiça a humilhar a equipa da
casa na qual já nem os próprios adeptos acreditavam. Em
períodos de descontos Parly, o
avançado capitão do Mindense
deixou-se cair de forma tão ridícula como infantil,
teatralizando da pior maneira um lance de desespero.
De forma incrível,
escandalosa e de verdadeira má fé, o árbitro mandou marcar
penalti e expulsou ainda
Hélder Fuma pela pretensa falta e Martins, o capitão
seicense, por ter manifestado
a sua indignação.
O resultado final é pois uma
mentira (perante a exibição do Seiça)
que penaliza as duas equipas mas foi um resultado
totalmente arranjado pelo árbitro.
Resta saber: em beneficio de
que terceiros???
De lamentar que o
Seiça se tenha visto arredado,
nas duas últimas jornadas, da disputa pela subida de
divisão mais pelas arbitragens penalizadoras (ou
escandalosas) do que pelos adversários aos quais se
superiorizou sem equívocos.