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Seiça:Pedro,Fialho
,Soquita,Ricardo I,Daniel, Miguel, Martins,
Helder,Giovani,Roberto e Prior
Não utilizados:
Eduardo-Edgar-Bruno
Santos
Golos:
Ricardo I (20´) e
Riacrdo
II (60´)
Disciplina:
Miguel(A)
e Fialho(A)
ALBURITEL-2
-
SEIÇA-2
Escorregadela no derby.
Após
quatro vitórias consecutivas e a atravessar um bom momento de
forma, o Seiça partia para este derby com o vizinho Alburitel
como claro favorito e com o objectivo de manter os seus mais
directos perseguidores na classificação à mesma distância
pontual.
Esperava-se, portanto, um Seiça dominador desde o apito inicial
… mas foi a jovem e combativa equipa da casa que se destacou,
nesse período, com todos os seus jogadores motivadíssimos e a
pressionar os visitantes em todo o campo. Durante o primeiro
quarto de hora foi a equipa de Alburitel a mais rápida e
esclarecida colocando em alarme constante a defensiva seisence,
demasiado recuada e sem ajuda dos outros sectores. O primeiro
golo do jogo foi, pois, dos da casa que aproveitaram com sucesso
uma falha de Soquita na esquerda. Aos poucos os jogadores
visitantes quiseram recompor-se mas só de bola parada causavam
algum perigo. Assim, pouco antes da meia hora de jogo, surgiu o
golo do empate por Ricardo I a cabecear, no coração da área, no
seguimento da marcação de um canto por Martins. Pensou-se o
Seiça embalado para uma exibição mais equilibrada mas, mais uma
vez, os jogadores alburitelenses não estavam dispostos a
facilitar. Pelo contrário, voltaram à carga pressionando a
defensiva contrária e … pouco antes do intervalo, conseguiram de
novo adiantar-se no marcador aproveitando repetidos erros da
defesa seisence.
O segundo
período trouxe alterações “obrigatórias” no onze de Seiça.: para
os lugares dos desinspirados Soquita e Roberto surgiram Bruno
Fuma e Ricardo II. Então, com uma frente de ataque mais rápida e
batalhadora, o Seiça começou a assalto à baliza contrária. Do
outro lado, a equipa da casa defendia-se como podia nunca
deixando, no entanto, de lançar perigosos contra ataques. O
Seiça carregava e as oportunidades foram aparecendo.
Infelizmente e para desespero dos seus adeptos, os atacantes
seisenses não conseguiam acertar no alvo. O perigo era constante
na área do Alburitel mas faltava frieza no momento da
finalização. Até que por volta da hora de jogo Ricardo II, após
lance muito contestado pelos da casa, respondeu com “raiva” a um
centro de Fuma e restabeleceu a igualdade. A partir daqui, as
investidas atacantes dos jogadores de Seiça tornaram-se uma
constante mas como se jogava mais com o coração o resultado não
se alterava. Até final, a vitória do Seiça foi repetidamente
negada pelos incríveis falhanços na finalização de Ricardo II,
Miguel, Helder, Fuma e Prior, o que levou as emoções ao rubro e
deixou as hostes seisenses “ à beira de ataque de nervos”.
Em suma,
um jogo cheio de sobressaltos e com resultado negativo para a
equipa de Seiça cujos jogadores acusaram de sobremaneira a
pressão psicológica inerente à posição que ocupam na
classificação.

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